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Histórias Insólitas no Imobiliário

postado por Eliezio Souza sobre 27 de maio, 2014
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#1 Quando o coração não tem juízo, a casa é que paga
Já sabemos que a venda de uma casa é, muitas vezes, um processo com muita emoção à mistura. Há uns tempos, depois de fecharmos as condições de um negócio entre as partes, e na altura da discussão do CPCV, o vendedor decidiu em plena reunião que afinal só fazia o negócio se a venda fosse por um valor superior ao combinado. Isto aconteceu presencialmente, onde estavam todas as partes. Fiquei boquiaberto, sem saber o que fazer. Os compradores acabaram por abandonar a reunião e o vendedor ficou com uma mão cheia de nada. Depois de “ralhar” com o proprietário sobre este comportamento, e explicar que o valor deste negócio era o melhor que era possível fazer, considerando que foi a proposta mais alta que tinha recebido em 4 anos, lá acordamos que fazia sentido fazer o negócio nos termos originais.

De seguida, com muita calma, abordei os compradores, expliquei o peso sentimental e a frustração que este negócio tinha gerado ao proprietário, e lamentei o estilo de negociação pelo choque geracional entre ambos. Depois da poeira assentar, ambas as partes concordaram em seguir, conforme combinado.

#2 Penhoras. What else?
Uma penhora é sempre um tema sensível: para quem é penhorado é “pôr o dedo na ferida”, para quem assiste à penhora é como “um fantasma e quer fugir a sete pés”. Às vezes, existem casos em que o proprietário não sabe da existência da penhora e temos nós de acautelar que pagam os respetivos ónus.

Mas com penhoras, além de “controlador”, já tive mesmo de ser um equilibrista. Tivemos um caso em que a penhora já tinha sido paga, mas voltou a aparecer do nada, o que nos bloqueou o negócio… Tive de andar num jogo de equilíbrio entre Conservatória, Finanças e o Tribunal para conseguir esclarecer e confirmar que estava de facto resolvida.

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